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São Paulo – Um dos mentores da idéia da parceria entre o Carrefour e a Telefônica, para oferecer serviços de informática é Roberto Brito, diretor de inovação na rede francesa. A companhia "comprou o passe" do executivo há cerca de 4 meses, para tocar a área de não alimentos. Ele iniciou sua carreira na rede BomPreço hoje nas mãos do Wal-Mart e foi o responsável pelo reposicionamento do Ponto Frio.

Brito conta que há dois anos o Carrefour vinha estudando o cartão de assistência técnica, já adotado por grandes redes de varejo internacionais como a Best Buy e Circuit City, nos Estados Unidos. Para reforçar o atrativo do cartão, o Carrefour incluiu no acordo a Microlins, uma rede de cursos profissionalizantes. Ela participa da parceria oferecendo aulas gratuitas de digitação para quem adquire o cartão.

A venda do cartão não está atrelada à compra de produtos no Carrefour. Mas Brito acredita que o produto vai fidelizar tanto o cliente como quem não costuma comprar no Carrefour. Ele prefere não projetar em quanto os cartões podem aumentar a receita da seção de eletroeletrônicos da empresa, mas estima uma venda de 250 mil a 300 mil cartões no próximo ano.

Conveniência

Outro plano piloto de prestação de serviço do Carrefour está sendo testado no Rio Grande do Sul. "Há dois meses começamos a agregar lojas de conveniência em cinco postos de combustível em Porto Alegre", diz Brito. Segundo ele, o projeto não é experimental para o Carrefour investir numa rede própria de lojas de conveniência, como seu concorrente Pão de Açúcar, com a bandeira Extra Fácil.

A rede tem hoje 71 lojas com postos que levam a bandeira Carrefour. Em até 24 meses deverão ser 100. O Atacadão, com 34 lojas, adquirido pelo grupo, dentro desse projeto, também abrirá postos. "Estamos esperando licenças ambientais", diz Brito. A marca Carrefour também deverá estar em 102 drogarias da rede até o fim do ano e em 150 lojas em 2008. Em 31 pontos-de-venda a rede, numa parceria com a CVC, abriu quiosques para venda de pacotes de viagem. Em dezembro serão 47 lojas a oferecer produtos de turismo. Brito observa que essas iniciativas fidelizam o consumidor e reforçam a estratégia da empresa de se apresentar como uma "marca solução."

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