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Passar um período no exterior é uma forma de conquistar maturidade, tanto pessoal quanto profissional. Características que podem ser úteis quando o intercambista volta ao Brasil e vai procurar um emprego. As empresas de recursos humanos valorizam candidatos com pró-atividade – que não esperam as ordens do chefe. Esta são justamente as características que os programas de trabalho oferecem, de acordo com as agências especializadas. "A pessoa precisa aprender a se virar e não pode abandonar o emprego caso esteja insatisfeita. É como se estivesse trabalhando no Brasil", explica a gerente da agência AF Intercâmbio, Cintia Zampieri.

No ano passado, o estudante de administração de empresas André Camargo, de 19 anos, foi para a cidade de Lake Tahoe, na Califórnia, para trabalhar temporariamente pela agência World Study. "Comecei como ‘housekeeper’, pessoa que arruma os quartos de um hotel, trabalhando 10 horas por dia". lembra. "Foi um pouco mais pesado, porque normalmente se trabalha 8 horas por dia. Depois fui para um café Starbucks."

O estudante ganhava cerca de US$ 1,5 mil por mês, o que lhe permitiu guardar para fazer uma viagem no fim do intercâmbio. "Fiquei 15 dias andando pela costa da Califórnia fazendo body-boarding", conta. André conseguiu ainda trazer uma parte do dinheiro de volta ao Brasil, para pagar o pai, financiador da empreitada.

Já a estudante de relações públicas Taciara Vieira, de 18 anos, preparando as malas para ir aos Estados Unidos em janeiro de 2007. "Quero praticar meu inglês, conhecer pessoas novas, culturas novas e ainda ganhar um dinheirinho", planeja. Taciara ainda não decidiu para qual tipo de trabalho pretende tentar uma vaga, mas também nem se importa muito. "O que vier é lucro", dispara. A estudante diz que não tem medo de ir para um país distante, ficar longe da família e dos amigos. "Já moro longe da minha mãe, só com a minha irmã", compara. (MS)

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