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Brasília – Apesar dos surtos de febre aftosa que atacaram rebanhos de gado brasileiro em outubro do ano passado, o valor das exportações brasileiras de carne bovina cresceu 15% de janeiro a julho deste ano em relação ao mesmo período de 2005. O total exportado atingiu US$ 2,04 bilhões, ante US$ 1,76 bilhão, segundo dados divulgados ontem pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

O principal fator responsável pelo crescimento foi a alta dos preços internacionais do produto, segundo a entidade, já que o volume embarcado subiu apenas 1,12% em relação ao ano passado, passando de 807,9 para 816,9 milhões de toneladas. A carne "in natura" apresentou queda 0,89% na quantidade vendida, mas teve 10,8% de aumento no preço.

De acordo com a CNA, os embarques de carne industrializada subiram 15,2% e os valores se elevaram 41,3% no período. As exportações de miúdos de bovino caíram 0,7% em quantidade, enquanto os preços subiram 12,9%.

O presidente do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da CNA, Antenor Nogueira, disse que os grandes frigoríficos estão conseguindo "driblar" os embargos dos países importadores porque a maioria das restrições é direcionada a estados específicos, em especial Mato Grosso do Sul e Paraná, e não a todo o país.

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