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O Facebook admitiu nesta quarta-feira (16) ter cometido erros na medição da audiência de vários conteúdos difundidos em sua rede, e reconheceu que as métricas foram superestimadas com frequência.

Esta é a segunda vez em poucos meses que a rede social enfrenta este tipo de problema. No fim de setembro, o Facebook reconheceu que durante dois anos deu cifras de duração média de visualização de vídeos entre 60% e 80% maiores.

Desta vez, a empresa indicou, por exemplo, que desde maio seus dados sobre a audiência das “páginas” (criadas por empresas ou marcas) esqueceram de “desduplicar” as pessoas que as acessaram várias vezes nestes períodos. Assim que a correção for feita, o número de visitantes poderá cair entre 33% e 55%.

O Facebook também admitiu ter calculado a mais entre 7% e 8%, em média, desde agosto, o tempo dedicado aos artigos publicados por editores de jornais usando sua ferramenta Instant Article.

Por outro lado, a rede social assegurou ter estimado por baixo o número de pessoas que assistem a vídeos completos na rede. O número de “vídeos 100% vistos” deverá, consequentemente, aumentar 35%.

Resposta

O Facebook assegurou que não se apoia nestes dados equivocados para fixar os preços dos anúncios em sua rede.

Entre outras medidas, o Facebook optou agora por uma definição mais estrita da visualização de anúncios pagos que aparecem nos feeds de notícias de seus usuários, o que deve reduzir, em média, em 20% as cifras de audiência que proporciona aos anunciantes.

As medições de audiência são importantes para os anunciantes ou empresas que buscam avaliar o impacto de suas campanhas. A rede social, que obtém a maior parte de seus ganhos com publicidade, tem interesse de manter a confiança como fornecedora de estatísticas confiáveis.

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