Pegando carona na tendência de plataformas e aparelhos que protegem a privacidade do usuário, o Facebook apresentou, na semana passada, seu aplicativo Rooms, que cria grupos de conversa em que não é necessário se identificar.
Entretanto, a nova ferramenta, revelada no começo de outubro, não quer apenas oferecer ambientes protegidos para interações. Segundo o Facebook publicou em seu blog oficial, o Rooms quer reviver um pouco do espírito dos fóruns e salas de chat de antigamente, de lugares "onde o que você dizia importava mais do que quem você era e quem você conhecia" (ou seja, bem diferente do que é o Facebook hoje).
A novidade, diz a rede social, é que a ferramenta pretende casar esse uso "clássico" da internet com as "capacidades dos smartphones modernos".
A empresa informa que um "room" (sala ou quarto, em inglês) é um feed (lista de atualizações) onde cabem fotos, vídeos e textos, muito similar ao que já existe no Facebook e cujo tópico é definido pelo seu criador. Segundo o Facebook, já foram criados "rooms" com tópicos que vão de refeições caseiras à prática do parkour.
A rede social explica ainda que criadores de "rooms" podem controlar quase tudo a respeito deles, como foto de capa, cores dominantes, permissões para participantes e o texto ou emoji no botão de like do grupo (ao que tudo indica, ele é customizável). Mais significativo, o nome do administrador do grupo pode ser o que o usuário quiser (e ele pode criar vários grupos com nomes diferentes).
Em um aceno a membros da comunidade LGBT, que abandonaram a rede quando foram impedidos de usar codinomes ou nomes artísticos de drag queens, o Facebook explica como "em Rooms você pode ser a Mulher Maravilha - ou qualquer que seja o nome que te deixa mais confortável e orgulhoso".
O aplicativo é gratuito e está disponível inicialmente apenas para iPhone, mas não para usuários do Brasil.
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