Em nota publicada nesta quarta-feira (1º), o gerente da área de produtos do Facebook, Chris Cox, pediu desculpas a membros da comunidade LGBT afetados pela atual política de identificação da rede social e disse que as regras serão amenizadas para incluir transgêneros e drag queens e drag kings.
"Devemos a vocês um serviço e uma experiência melhores, e vamos consertar essa política de modo que todas as pessoas afetadas possam voltar a utilizar o Facebook como antes", escreveu Cox num post na rede.
No mês passado, a empresa aceitou se reunir com representantes LGBT em San Francisco, na Califórnia, para discutir a operação da política que requer aos usuários o fornecimento de nomes reais para utilização do site.
O Facebook cedeu após ter sido duramente criticado por suspender as contas de drag queens que preferiam ser identificadas por nomes artísticos ou por apelidos -seja por segurança ou para não misturar círculos sociais.
Sister Roma, por exemplo, integrante de uma organização LGBT focada em serviço comunitário e apresentações de drags, foi obrigada a usar seu nome legal (Michael Williams) para poder acessar a rede social outra vez.
Cox, porém, não deixou claro como vai fazer para tornar a política do site menos discriminatória e mais inclusiva.
É por meio dessas regras, a empresa alega, que o Facebook garante a segurança de seus usuários, banindo pessoas que possam se esconder atrás de nomes falsos ou do anonimato para assediar outros indivíduos ou praticar bullying e discursos de ódio.
Em fevereiro deste ano, o Facebook deu um passo significativo a favor da igualdade de gênero, estreando mais de 50 opções de identificação (como "andrógeno", "bigênero" ou "pangênero"), para quem usa a rede social em inglês. Em agosto, o processo se expandiu para os argentinos.
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