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Curitiba – As operações das 2 mil empresas de factoring deverão movimentar este ano no Brasil cerca de R$ 50 bilhões, contra R$ 42 bilhões verificados em 2004. Segundo o presidente da Associação Nacional das Sociedades de Fomento Mercantil (Anfac), Luiz Lemos Leite, que está participando em Curitiba do Encontro Sul Brasileiro de Fomento Mercantil , o setor esperava um crescimento maior, mas a retração da economia prejudicou os negócios.

O setor está otimista, porém, com o desempenho da economia brasileira em 2006, ano de eleição. De acordo com Lemos Leite, historicamente em ano eleitoral os negócios crescem. "Alguns setores são mais beneficiados, principalmente o das gráficas", diz. "O governo também fica mais propenso a liberar verbas."

Lemos Leite informa que os clientes das factoring são as 100 mil micro e pequenas empresas brasileiras que não têm acesso a bancos. A taxa de juro (denominada de fator Anfac) cobrada pelas empresas de fomento mercantil está entre 3,5% a 4% ao mês. Quando a factoring assume o risco da operação, a taxa pula para mais de 4,5% mensais. Segundo ele, o fator Anfac está abaixo do custo do desconto de duplicata nos bancos que oscila entre 6% e 7% mensais.

O setor aguarda a aprovação da lei que regulamentará as atividades do fomento mercantil, que há dez anos tramita no Congresso Nacional. Para o presidente da Anfac, a aprovação deve contribuir para retirar do mercado empreendimentos que realizam operações irregulares.

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