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Fundado em 1941, o Cortume Curitiba chegou a faturar US$ 70 milhões (algo próximo de R$ 147 milhões) no auge de suas atividades, no final da década de 80, empregando mais de mil funcionários. Exportava 90% da produção, principalmente para a China e os Estados Unidos, e tinha clientes do porte da Nike e Reebok no mercado de couro branco. Segundo o síndico da massa falida, o advogado Brazílio Bacellar Neto, com a concorrência com a Rússia e Paquistão, desavenças entre os sócios e dificuldades na vigência dos planos Collor e Real – com a sobrevalorização do câmbio – a empresa entendeu que não tinha mais capacidade de saldar suas dívidas e solicitou sua falência.

"A falência chegou a causar um problema social, por conta da expressão que o curtume tinha na época. E ele encerrou esta atividade em Curitiba, foi o último curtume, e esses empregados ficaram sem ter onde trabalhar", diz o síndico Bacellar Neto. Na época da falência, o S.A. Cortume Curitiba tinha 535 funcionários. O complexo que vai a leilão tem edificações que totalizam mais de 28 mil metros quadrados de área construída. Os três pavilhões principais chegam a ter 15 metros de pé-direito, 40 metros de largura e 185 metros de comprimento, em vão livre, cada um. O leilão começa às 15 horas, na sala de audiências da 2.ª Vara da Fazenda Pública, no Alto da Glória, em Curitiba. (FL)

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