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 | Jianan Yu/ Reuters
| Foto: Jianan Yu/ Reuters

A promessa do governo chinês de aplicar reformas "sem precedentes" na economia, vista com ceticismo por alguns analistas, deverá se confirmar em ao menos uma área: a da propriedade de terras nas áreas rurais. O governo tende a permitir que camponeses comprem e vendam terras, rompendo o modelo de propriedade coletiva herdado do sistema comunista de Mao Tsé-tung. Nas áreas urbanas, a terra é propriedade do Estado. A partir dos anos 1990, foi permitido que um vibrante mercado imobiliário se desenvolvesse nas cidades, criando um dos motores do crescimento econômico chinês. No campo, entretanto, a herança das comunas da época de Mao persistiu. A terra é propriedade coletiva dos camponeses, que não podem comprar e vender as terras em que trabalham e as casas onde vivem. Pela reforma arquitetada pelo Partido Comunista, o governo concederá títulos de uso de terra a famílias na área rural, o que lhes dará condições mais favoráveis para migrar. A ideia é estimular uma nova onda de urbanização, com mais igualdade entre campo e cidade, e aumentar o consumo.

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