Na contramão de outros representantes de postos e distribuidoras, a Federação Nacional do Comércio Varejista de Combustíveis (Fecombustíveis) acha que a redução de 25% para 20% do álcool anidro na gasolina não vai aumentar os preços do combustível. Ao contrário, a medida poderá reduzir os preços em R$ 0,07 por litro, ou 0,8%, de acordo com a entidade. A pré-condição, no entanto, seria a não incidência da Cide e o ICMS sobre a gasolina que passará a ser utilizada para substituir o álcool.
De acordo com o presidente da entidade, Gil Siufo, a gasolina A (pura) comprada nas refinarias da Petrobras está custando em torno de R$ 1 o litro, contra R$ 1,15 do litro do álcool comprado dos usineiros.
Ele calcula que, em tese, com o aumento da quantidade, a cada litro de gasolina a União arrecadará em vez de R$ 0,54, cerca de R$ 0,567. E os estados, em vez de R$ 0,80, cerca de R$ 0,84/litro.
- Se o governo fizer a redução do percentual do álcool e não deixar de cobrar os impostos sobre os 5% a mais de gasolina que a mistura vai ter, ele estará metendo a mão no bolso dos consumidores - reclama Gil Siuffo.
Em carta enviada nesta quarta-feira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Siufo disse que, com a isenção de impostos, "tanto a União quanto os Estados manteriam o valor atual (total) de arrecadação; os preços não seriam afetados pela tributação; e os consumidores agradeceriam pela manutenção - quiçá redução - do preço da gasolina".
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