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As negociações entre representantes do Comando Nacional dos Bancários e da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) foram encerradas na quinta-feira (16). Durante cerca de um mês, patrões e empregados discutiram questões referentes à saúde, condições de trabalho e emprego e remuneração. A Fenaban não apresentou nenhuma proposta e pediram um prazo maior para discutir as questões. As entidades voltam a se reunir na próxima quarta-feira (22), quando a Fenaban deve apresentar uma proposta global para as reivindicações dos bancários.

Segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, a categoria vai fazer uma mobilização nacional na terça-feira (21). Será um dia de luta, com atos em todo o país. Depois da reunião com a Fenaban, os bancários analisam as propostas apresentadas por mais uma semana e fazem uma assembleia no dia 28 de setembro para avaliar a viabilidade de um acordo ou greve.

Reivindicações

Os bancários reivindicam melhorias em quatro eixos: remuneração, emprego com igualdade de oportunidades, saúde do trabalhador e segurança bancária. A categoria quer um reajuste salarial de 11%, referente à inflação do período mais aumento real; piso salarial de R$ 2.157,88, de acordo com o que foi calculado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese); e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 4 mil fixos. Além disso, os bancários reivindicam benefícios como auxílio refeição, cesta alimentação e auxílio creche no valor de um salário mínimo cada (R$ 510).

A campanha também exige a redução das metas abusivas, contratação de trabalhadores pela remuneração total, combate ao assédio moral, prevenção contra riscos de trabalho, ampliação de equipamentos de prevenção e apoio às vítimas de assaltos e sequestros, inclusive com estabilidade provisória.

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