No terceiro mês sob os efeitos da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), as vendas de carros e comerciais leves registraram alta de 18,6% na metade de julho em relação ao mesmo período do ano passado.
Em relação à primeira quinzena de junho, as 170,6 mil unidades comercializadas representam uma queda de cerca de 3% no volume. A comparação entre os períodos é prejudicada por um represamento das vendas do final de maio, registradas no início de junho, que inflaram os dados daquela quinzena.
Ao se considerar também os números de caminhões e ônibus, houve avanço de 15,3% na comparação com o mesmo período do ano passado e retração de 3% em relação à primeira quinzena de junho. Os números, divulgados pela Fenabrave (federação das concessionárias) nesta terça-feira (17), referem-se a 11 dias úteis de vendas.
As mudanças no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) foram anunciadas em 21 de maio e valem até o fim de agosto. Os preços dos carros caíram em média 10%.
A ação do governo seguiu a forte queda das vendas em abril, quando o volume foi o menor para o mês desde 2009, e representou uma tentativa de reduzir estoques.
A Fiat manteve a liderança no volume de vendas, com 40.496 unidades comercializadas. A participação de mercado da marca italiana ficou em 23,73% do mercado.
A Volkswagen foi a segunda no período, com 37.814 unidades. Só o Gol, o modelo mais vendido do país no mês, somou 14.565 unidades.
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