Apesar de ter registrado superávit primário de R$ 859 milhões nas contas de fevereiro, o desempenho do setor público foi o pior para o segundo mês do ano desde 2002, quando teve início a nova série histórica do Banco Central. O resultado, que corresponde à economia fiscal para o pagamento de juros da dívida, incorpora as receitas e os gastos do governo central (Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social), das estatais (exceto setor de petróleo e gás) e dos estados e municípios.
A despeito do ritmo veloz de recuperação na arrecadação federal, o governo central registrou déficit primário de R$ 701 milhões no mês, devido ao cronograma pesado de pagamentos ministeriais e de obras de infraestrutura. Já o resultado negativo de R$ 1,6 bilhão nas contas das estatais, foi ocasionado pelos pagamentos de dividendos sobretudo da Eletrobrás para a União e outros acionistas.
Dessa forma, o consolidado das contas públicas só ficou ligeiramente positivo graças ao desempenho de estados e municípios, cujo superávit de R$ 3,1 bilhões foi suficiente para cobrir os rombos nos outros segmentos do governo. "Tendo em vista a recuperação das receitas, o resultado foi baixo. Mas é pontual, porque no acumulado do ano é bastante expressivo", disse o o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes.
-
O que Holanda e Japão têm a ensinar ao Rio Grande do Sul em manejo de inundações
-
Para minimizar divergências, Pimenta afirma que apoio do PT foi fundamental para a eleição de Leite no RS
-
Helicóptero com o presidente do Irã sofre acidente; tevê estatal relata resgate difícil
-
Perto das eleições na Venezuela, ditador Maduro reprime ainda mais a oposição
Gustavo Franco: “Banco Central está fazendo tudo direitinho e espero que continue”
Brasil prepara contra-ataque às imposições ambientais unilaterais da Europa
Maior parte dos recursos anunciados por Dilma ao RS foi negociada no governo Bolsonaro
Corpus Christi é feriado apenas em algumas cidades; veja a lista
Deixe sua opinião