A despeito da queda na inflação do grupo Transportes, de 0,34% para 0,20% entre a segunda e a terceira quadrissemanas de março, o recuo dos preços de combustíveis tem perdido força dentro do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), ajudando a limitar um alívio ainda maior no grupo nesta leitura.
A desaceleração da alta em Transportes foi influenciada sobretudo pela redução do impacto do reajuste em tarifas de ônibus urbano (0,45% para 0,26%), enquanto etanol e gasolina, por outro lado, passaram de -1,09% para -0,51% e de -0,32% para -0,20%, respectivamente.
Conforme explicou o coordenador do IPC-S e pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Paulo Picchetti, a tendência para os preços de combustíveis é entrar em um período de estabilidade. "A história é parecida com a das carnes. Terminado o impacto da entrada da safra, os preços devem entrar em estabilidade até a entressafra no início do inverno", disse. A deflação do item Carnes bovinas (-3,09% para -2,06%) tem perdido força nas últimas semanas, contribuindo para a aceleração da inflação de Alimentação (0,43% para 0,52%) e do próprio IPC-S (0 47% para 0,51%) na terceira quadrissemana do mês.
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