O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,80% na semana encerrada ontem, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na semana anterior, na apuração dos preços até 15 de janeiro, o IPC-S subiu 0,69%.
De acordo com a fundação, este foi o maior resultado do índice desde a terceira semana de junho de 2008, quando o IPC-S apresentou avanço de 0,89%.
As taxas de inflação mais fortes nos grupos Educação, Leitura e Recreação (de 1,83% para 2,57%) e Alimentação (de 0,88% para 1 10%) levaram à taxa maior do IPC-S. Segundo a FGV, o que mais contribuiu foi a aceleração de preços em cursos formais (2,81% para 4,19%), no caso do grupo educação, e aumento mais intenso de preços e deflação mais fraca, respectivamente, em frutas (3 39% para 4,46%) e em arroz e feijão (-2,51% para -0,75%), no caso do grupo dos alimentos.
Das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice, quatro apresentaram taxas de inflação mais elevadas no período. Além das duas já citadas, é o caso das acelerações registradas nos preços de Despesas Diversas (de 0,34% para 0,36%) e de Habitação (de 0,30% para 0,32%).
As outras classes de despesa apresentaram desaceleração de preços, entre 15 e 22 de janeiro. É o caso de Vestuário (de 0 09% para 0,01%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,58% para 0 49%); e Transportes (de 0,89% para 0,85%).
Ao analisar a movimentação de preços entre os produtos, a FGV informou que as altas mais significativas foram apuradas em batata-inglesa (20,97%), tarifa de ônibus urbano (1,67%) e curso de ensino fundamental (6,12%). Já as baixas mais significativas foram do limão (-39,13%), tomate (-11,51%) e acém (-5,31%).
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