O superintendente adjunto de ciclos econômicos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Aloísio Campelo, disse, nesta terça-feira, 29, que a expectativa é de que a indústria de transformação continue registrando uma situação difícil no segundo semestre deste ano. "A expectativa é de que o segundo semestre continue em um ritmo muito lento. A queda na confiança da indústria em julho (-3,2% ante junho e -15,6% em relação a julho do ano passado) traz um carregamento estatístico que pode fazer com que o terceiro trimestre tenha um desempenho negativo", comenta.
Segundo ele, a confiança pode até registrar uma melhora em agosto e setembro, na margem, em função do desaparecimento de alguns fatores pontuais que atrapalharam o primeiro semestre, como o grande número de feriados, manifestação populares e a Copa do Mundo. "Mesmo com um crescimento na margem nesses meses, isso não altera muito o cenário até o fim do ano, não é uma recuperação consistente", afirma.
Campelo estima que a indústria de transformação terá queda de 2 5% a 3% este ano, enquanto a indústria geral deve apresentar retração de 2% a 2,5%.
-
Cotados para suceder Lira votam mais com governo, mas apoiam pautas do agro
-
Governo dá ultimato à greve das federais e irrita sindicato: “autoritarismo”
-
PF deflagra nova fase da Lesa Pátria e cumpre 20 mandados em 5 estados
-
Sem verba suficiente do governo, RS pode buscar socorro no STF para reconstrução
Agro gaúcho escapou de efeito ainda mais catastrófico; entenda por quê
Prazo da declaração do Imposto de Renda 2024 está no fim; o que acontece se não declarar?
Rombo do governo se aproxima dos recordes da pandemia – e deve piorar com socorro ao RS
“Desenrola” de Lula cumpre parte das metas, mas número de inadimplentes bate recorde
Deixe sua opinião