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O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado nesta segunda-feira pelo presidente Lula é importante, mas ainda insuficiente para a criação de um ambiente que estimule a competitividade industrial. A opinião é do presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Rodrigo da Rocha Loures.

"O governo tem o mérito de ter se organizado, apresentado um estudo cuidadoso e envolvido lideranças empresariais e sindicais. O fato de importantes ministros como os da Fazenda e da Casa Civil estarem mobilizados na coordenação e gerenciamento do pacote demonstra o interesse do governo Lula na necessidade urgente de crescimento da Nação, o que pode abrir espaço para novas iniciativas, mais amplas, com esse mesmo propósito".

Porém, na avaliação de Rocha Loures, o programa ainda precisa ser ampliado e aprimorado. "Apesar de temas relevantes como a infra-estrutura (estradas, portos, aeroportos, energia, saneamento etc) estarem sendo abordados, na área de investimentos o pacote ainda está restrito a setores como a construção civil e a informática".

Ele aponta outros setores que deveriam ter sido contemplados no plano governamental. "Deveriam também ter sido contemplados no PAC a questão cambial e, como estratégia de desenvolvimento tecnológico, o setor de bens de capital, por exemplo", avaliou Rocha Loures.

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