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O ciclo de crescimento elevado da renda que começou entre 2005 e 2006 está se esgotando. Embora a questão aqui seja uma desaceleração, e não uma queda na renda, como no início dos anos 2000, este é um fator novo no cenário político-econômico. A renda tem relação direta com a sensação de bem estar, com a perspectiva de realização de sonhos de consumo e alimenta o movimento de crescimento econômico. Renda em alta sem dúvidas traz dividendos políticos.

O cenário hoje é mais nublado do que no último período eleitoral. É cedo ainda para dizer até onde vai a desaceleração, mas a tendência é que continue – a geração de empregos perdeu mesmo ímpeto, a indústria terá uma recuperação penosa e a alta de juros para conter a inflação será forte. Esse processo não deve ser traumático a ponto de decidir a eleição deste ano se a desaceleração da renda colaborar para a inflação cair e se o governo colocar as contas em ordem para ajudar na retomada do crescimento com mais investimentos.

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