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| Foto: na/pa/NELSON ALMEIDA

O retorno anual aos acionistas de empresas listadas na Bolsa de Valores no Brasil atingiu em 2016 o seu patamar mais baixo em 21 anos, de acordo com levantamento realizado pela consultoria Economatica.

A pesquisa mostrou que a mediana do retorno com dividendos (dividend yield) acumulado em 12 meses até 15 de julho dos acionistas de todas as empresas brasileiras listadas na BM&FBovespa atingiu 1,11%. Esse montante está abaixo do registrado no acumulado do ano passado, quando ficou em 1,87%, e é o menor desde o início da série, em 1995. O melhor desempenho ocorreu em 1998, quando o indicador alcançou 4,33%.

Segundo a Economatica, o indicador considera os dividendos e os juros sobre o capital próprio distribuídos por ação e divididos pelo preço da ação no início do período. Para o cálculo da mediana do retorno com dividendos foram utilizadas todas as ações presentes nas bolsa em cada um dos anos analisados.

A consultoria fez a mesma pesquisa no mercado financeiro dos Estados Unidos. Lá, o indicador atingiu 1,29% em 2016, desempenho melhor que o do mercado brasileiro. No entanto, desde o início da série, apenas em 2016 e em 1995 o mercado norte-americano teve resultados melhores. Em todos os outros anos, os acionistas de empresas brasileiras tiveram melhor retorno, segundo a pesquisa.

Já na comparação restrita entre as ações que compõe o Índice Bovespa (Ibovespa) e o S&P500, a pesquisa mostra que os papéis brasileiros deram retorno superior ao das empresas norte-americanas em todos os anos desde 2000.

Considerando ações das carteiras dos índices que distribuíram dividendo ou juros sobre o capital próprio em todos os anos de 2011 até 2015 e nos últimos 12 meses até 15 de julho de 2016, a Economática listou as 20 ações com melhor mediana de retorno de dividendos.

Na amostra aparecem oito ações brasileiras e doze norte-americanas. No topo da tabela está a ação preferencial da Cemig, com a melhor mediana do período, em 10,15%. Em seguida estão Frontier Communications (8,19%), Telefônica Brasil (8,10%), Banco do Brasil (6,83%) e Centurylink (6,55%).

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