O estoque total dos financiamentos imobiliários concedidos às famílias no país chegou a R$ 314,9 bilhões em agosto. Com isso, passou pela primeira vez o saldo do crédito pessoal, que alcançou R$ 311,5 bilhões no mês passado, segundo informações divulgadas pelo Banco Central nesta sexta-feira (27).
A ultrapassagem era esperada e, em julho, a diferença ficou em menos de R$ 2 bilhões. O financiamento imobiliário com recursos direcionados, que corresponde às linhas concedidas partir dos depósitos de poupança e do FGTS, havia atingido R$ 307,8 bilhões. Já o crédito pessoal com recursos livres, que inclui os financiamentos consignados, chegara a R$ 306 bilhões. Para Tulio Maciel, chefe do departamento econômico do BC, é possível que o crédito imobiliário siga como a linha mais importante para as famílias daqui para frente.
"Dada as taxas de crescimento, na margem, essa diferença tende a persistir", afirmou. Nos doze meses findos em agosto, o imobiliário avançava 35%, quanto o crédito pessoal 15,1%.
Na avaliação da autoridade monetária, essa mudança de perfil é positiva. "As famílias estão constituindo patrimônio e saindo do aluguel. Tem aspecto relevante. É um investimento da família", afirmou.
O avanço fez com que o crédito imobiliário chegasse a 7,8% do PIB (Produto Interno Bruto). Muito distante ainda do patamar visto em países desenvolvidos, onde a proporção supera os 50%, segundo Maciel."O padrão internacional é bem mais elevado sem dúvida. Significativamente mais alto", afirmou.
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