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Os fiscais federais do Ministério da Agricultura retomaram nesta terça-feira (28), por tempo indeterminado, a greve nacional. É a terceira vez nos últimos três meses que a categoria paralisa as atividades. A greve, desta vez, deve ter impacto menor a anteriores, já que uma liminar obtida pelo Ministério da Agricultura em 14 de agosto, concedida pela Justiça Federal de Brasília, determina que nos portos, aeroportos, estações aduaneiras e frigoríficos, 60% dos fiscais continuem trabalhando normalmente.

Na Estação Aduaneira do Interior (Eadi), em Foz do Iguaçu, Oeste do estado, cerca de 80 caminhões esperavam nesta terça-feira (28) para dar entrada. O pátio da Eadi tem capacidade para abrigar 690 veículos.

A categoria entrou em greve em todo o Paraná no dia 18 de junho. Em 28 de junho a categoria suspendeu a paralisação, dando prazo de 20 dias para o governo apresentar uma proposta. Os trabalhadores, contudo, retomaram o movimento no dia 24 de julho, insatisfeitos com os rumos das negociações. Dez dias depois, em 3 de agosto, os fiscais suspenderam novamente a greve.

Os fiscais agropecuários fazem a inspeção dos produtos agropecuários, emitem certificados de sanidade e atestados de qualidade para a entrada e saída dos produtos de origem animal e vegetal no Brasil. Eles dão preferência para cargas de produtos perecíveis ou com animais vivos durante a greve. A categoria reivindica um reajuste salarial médio de 45%, melhores condições de trabalho, reavaliação da gratificação e a criação de uma escola superior de fiscalização agropecuária. A última oferta feita pelo governo federal foi de um reajuste de 20,3%. O salário inicial é de R$ 2,7 mil.

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