A vitória de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais é neutra para a avaliação de risco do Brasil, afirmou a Fitch nesta quinta-feira.
De acordo com a agência de classificação de risco, Dilma não deve se afastar do atual tripé macroeconômico --câmbio flexível, metas de inflação e responsabilidade fiscal.
A agência atribui nota "BBB-" ao Brasil, a mais baixa dentro do grau de investimento, mas revisou a classificação em junho para colocá-la em perspectiva positiva.
Para a Fitch, a principal questão primordial sobre o novo governo é se serão tomadas medidas para tornar a economia mais forte ao mesmo tempo em que são resolvidas algumas fragilidades fiscais. A agência destacou a dívida bruta do governo geral de 62,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009.
"Sinais de aperto fiscal do novo governo, ao lado de uma abordagem pragmática sobre a definição do papel do Estado, seriam acontecimentos bem-vindos", disse Shelly Shetty, diretora da agência para crédito soberano na América Latina.
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