Washington - Os países do G-20, grupo que reúne as 20 maiores economias do planeta, vão colocar mais dinheiro de impostos no combate à recessão. Os estímulos fiscais estão estimados em US$ 820 bilhões neste ano e US$ 660 bilhões em 2010, segundo o novo cálculo divulgado ontem pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Esses valores correspondem a 2% do Produto Interno Bruto (PIB) desses países em 2009 e a 1,5% no próximo ano. Em março, os incentivos estimados eram menores: US$ 780 bilhões neste ano e US$ 590 bilhões no próximo.
Os incentivos fiscais concedidos pelo governo brasileiro equivalem a 0,2% do PIB projetado para 2009 e a 0,8% do estimado para 2010. Proporcionalmente, só são maiores que os estímulos programados pelo governo italiano. Em 2009, os maiores, em porcentagens, são os da Rússia (4,1%), da Coreia (3,9%) e da China (3,1%).
Ajuda
Ontem, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, disse que existe uma "oportunidade" para que todos os membros do FMI e do Banco Mundial participem na revisão do nível de capital dos Bancos Multilaterais de Desenvolvimento (MDB, na sigla em inglês). Geithner participou do Comitê de Desenvolvimento, um fórum conjunto do Bird e FMI.
"Nos encontramos em um momento sem precedente, quando uma desaceleração econômica mundial severa ameaça reverter progresso importante feito na redução da pobreza", afirmou. Os MDBs emprestam recursos para projetos em países em desenvolvimento nos cinco continentes. Geithner disse que os EUA vão dobrar a assistência para a África Subsaariana, por meio de agências oficiais até 2010.
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