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A favor da exploração de petróleo na Margem Equatorial, Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, não tem apoio de aliados acerca do tema.
A favor da exploração de petróleo na Margem Equatorial, Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, não tem apoio de aliados acerca do tema.| Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, ex-senador petista, voltou a falar a respeito da exploração de petróleo em "novas fronteiras". Um tema que causa divergências dentro do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além de críticas de ambientalistas e a atenção da comunidade internacional. O alvo da vez seria a chamada "Margem Equatorial", na Bacia da Foz do Amazonas, além da Bacia de Pelotas, na costa do Rio Grande do Sul.

Prates argumenta que essa seria uma forma de garantir reservas futuras de petróleo para o País. Ele afirmou, ainda, que a empresa tem crescido em projetos de exploração e produção nas regiões citadas, além de acreditar que o avanço é necessário para uma economia verde à nível nacional.

“A Petrobras é uma empresa de petróleo em transição, que está promovendo uma maior integração energética e descarbonização das suas atividades enquanto mantém sua sustentabilidade financeira, garante novos investimentos e avança com novos projetos de exploração e produção, seja no pré-sal e em novas fronteiras como a Margem Equatorial e a Bacia de Pelotas”, disse Prates.

Respeito ao Ibama e divergência de aliados

O desejo de Prates, no entanto, não deverá ser aceito muito facilmente, em especial dentro do nicho do ex-senador. Isso porque, tanto o governo Lula quanto a classe ambientalista, são críticos ferrenhos à exploração nas regiões. A Margem Equatorial se estende por cerca de 2,2 mil quilômetros ao longo da costa, entre os Estados do Amapá e do Rio Grande do Norte.

Em outra ocasião, o presidente da Petrobras já havia desmentido qualquer tensão com o governo sobre o assunto e pregou respeito ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

“O que nos cabe é atender todos os requerimentos ambientais. Temos respeito máximo e total pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva e também pelo Ibama”, asseverou.

Prates sugere, ainda, que a transição energética e projetos relacionados demandam progressividade, e não ruptura. Ainda assim, além dos aliados, a comunidade internacional ligada ao direito ambiental monitoram o assunto.

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