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Logo depois que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou a ata com o detalhamento sobre o que fez a diretoria colegiada definir que o rumo da Selic permaneceria em 11% ao ano, economistas consultados pela instituição na pesquisa Focus mantiveram a projeção de que a taxa encerrará 2014 em 11% ao ano pela 15ª semana seguida. Mas voltaram a fazer mudanças para 2015.

O boletim revelou que, ao final do ano que vem, a taxa básica de juros ficará em 11,5% ao ano, e não mais em 11,63%, como apontado na semana anterior. Como a taxa de 11,63% não é viável para o Copom, que faz movimentos apenas de 0,25 ponto porcentual para cima e para baixo, a pesquisa demonstrava que os analistas estavam claramente divididos em relação ao patamar do juro ao final de 2015. Agora, está na frente a corrente que projeta uma taxa menor.

A previsão para a Selic média em 2014 também segue há 15 semanas em 10,91% ao ano. Para 2015, porém, como consequência do ajuste feito pelos profissionais ao final do ano, a taxa mediana passou de 11,52% para 11,36% - um mês antes essa taxa estava em 11,67% ao ano.

Déficit em conta

O mercado financeiro elevou a previsão para o déficit em transações correntes em 2014, que estava em US$ 81,20 bilhões na semana passada. A mediana das estimativas ficou em US$ 81,60 bilhões agora, próximo do nível de um mês atrás (déficit de US$ 81,65 bilhões). Para 2015, houve manutenção da mediana em um patamar negativo de US$ 75,00 bilhões pela terceira semana consecutiva. Quatro semanas atrás, a perspectiva era de um saldo deficitário em US$ 79,95 bilhões.

Para esses analistas, o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) será insuficiente para cobrir o rombo, já que a mediana das previsões para esse indicador de 2014 segue em US$ 60 bilhões há 23 semanas. Para 2015, no entanto, houve uma melhora da perspectiva, já que a mediana passou de um saldo de US$ 56,00 bilhões para US$ 57,70 bilhões de uma semana para outra. Um mês antes, estava em US$ 56 bilhões.

Na mesma pesquisa, os economistas reduziram levemente a estimativa de superávit comercial em 2014 de US$ 2,41 bilhões para US$ 2,4 bilhões. Um mês antes, a mediana era de US$ 2 bilhões. Para 2015, a projeção subiu de US$ 8,5 bilhões para US$ 9 bilhões - quatro semanas atrás estava em US$ 8 bilhões.

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