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O fraco desempenho da economia norte-americana no primeiro trimestre deste ano não influenciou a decisão do Fed (banco central dos Estados Unidos) de cortar mais US$ 10 bilhões de seu pacote de estímulos. Segundo os dados divulgados pelo Departamento de Comércio ontem, o Produto Interno Bruto (PIB) americano cresceu a uma taxa anualizada de 0,1% entre janeiro e março, o ritmo mais fraco desde o quarto trimestre de 2012.

O baixo crescimento seria o resultado de uma queda nas exportações e do impacto do rigoroso inverno deste ano, que atrapalhou o setor de construção, afastou os consumidores das lojas e aumentou os gastos de empresas. Isso representou uma forte desaceleração ante o ritmo de 2,6% registrado no quarto trimestre de 2013. A expectativa de economistas era que o país crescesse a uma taxa de 1,2%.

Com o anúncio, feito ao fim de dois dias de encontro do comitê de política monetária do banco (Fomc), a injeção mensal do Fed cai de US$ 55 bilhões para US$ 45 bilhões. Entre dezembro de 2012 e dezembro de 2013 – quando foi anunciada a primeira redução –, o reforço, via compra de títulos, era de US$ 85 bilhões mensais. Nesse ritmo de cortes – serão mais cinco encontros até o fim do ano –, a expectativa é que o Fed acabe de vez com o programa em dezembro.

O comitê considera que os indicadores do mercado de trabalho seguem mistos e a taxa de desemprego ainda está elevada, mas acredita que a economia tem força para apoiar o avanço contínuo do setor. Os próximos dados do desemprego serão divulgados pelo governo amanhã.

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