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1,1 mil pessoas trabalham na unidade da Diplomata em Capanema. Os salários dos funcionários do abatedouro estão atrasados desde novembro. O grupo quer que a companhia se comprometa a usar o dinheiro proveniente da venda de 180 toneladas de carne estocadas no local para pagar os salários atrasados.

Funcionários do frigorífico de aves Diplomata em Capanema, no Sudoeste do Paraná, realizaram novo protesto na tarde de ontem. Sem receber os salários de novembro, dezembro e o 13º, eles organizaram uma barreira na rodovia BR 163, em frente à empresa. O grupo está acampado desde quarta-feira em frente à unidade.

Motoristas que passaram pelo local foram parados pelos manifestantes, que explicaram a situação deles e solicitaram auxílio financeiro para os cerca de 1,1 mil trabalhadores da unidade de abate. "O pessoal que passou em viagem de férias aderiu à nossa ideia, graças a Deus", diz Vagner José Maciel dos Santos, que participou do protesto.

Os trabalhadores pretendem ficar no local até que a situação seja definida. De acordo com Santos, a virada do ano para mais de cem trabalhadores será em frente ao frigorífico. A vigília também tem como objetivo evitar que aproximadamente 180 toneladas de frango que estão nas câmaras frias sejam retiradas do local. Os trabalhadores querem a garantia de que o dinheiro da venda seja usado para o pagamento dos salários atrasados.

Santos disse ter conversado com a direção da unidade de Capanema que prometeu apresentar uma proposta na próxima quarta-feira. Eles deverão ser incluídos no programa Bolsa Qualificação Profissional, uma espécie de seguro-desemprego para trabalhadores com trabalho temporariamente suspenso em alternativa a demissão enquanto a empresa se recupera de problemas financeiros.

A Diplomata (que está em recuperação judicial) não se pronunciou sobre o protesto.

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