Cerca de 300 trabalhadores da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) realizaram ontem uma mobilização em frente à sede da empresa, na expectativa de obterem uma data para o recebimento dos pagamentos do Programa de Participação nos Resultados (PPR) de 2008.
De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Saneamento (Saemac), Gerti José Nunes, a direção da empresa reafirmou ontem o compromisso de fazer os pagamentos, porém não informou quando eles serão feitos. Os trabalhadores esperam que hoje pela manhã, durante a Escola de Governo, o procurador-geral do estado, Carlos Marés, indique uma data. "Se a direção da Sanepar não nos der uma resposta até o dia 10 de novembro, vamos reconsiderar o recurso da greve", afirmou Nunes.
Em junho, a Sanepar anunciou que não pagaria aos funcionários os cerca de R$ 10 milhões referentes ao PPR de 2008, prática que vinha acontecendo desde 1997. A empresa alegou que, por ter uma dívida de R$ 774 milhões com o governo do estado, estava impedida de repassar o benefício, obedecendo ao decreto estadual n. 1.978, de 2007. Protestando contra essa medida, os trabalhadores da Sanepar organizaram uma paralisação no dia 5 deste mês e aprovaram um indicativo de greve, que seria efetivada nesta semana. Com o anúncio na quinta-feira passada do governador Roberto Requião, de que o pagamento do PPR seria mantido, e a confirmação desse posicionamento, ontem, por parte da direção da Sanepar, os trabalhadores afastaram a possibilidade de paralisações.
-
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
-
Sérgio Cabral: no Instagram, vinhos e treinos na academia; na Justiça, cadeira de rodas
-
Entidade judaica critica atuação do governo Lula após morte de brasileiro em ataque do Hamas
-
Candidatos à vaga de Moro no Senado refazem planos após absolvição pelo TSE
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Petrobras terá nova presidente; o que suas ideias indicam para o futuro da estatal
Agro gaúcho escapou de efeito ainda mais catastrófico; entenda por quê
Deixe sua opinião