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A Shell anunciou anteriormente cortes de custos e um plano de desinvestimentos, em meio aos baixos preços do petróleo no cenário global | Rick Wilking Reuters
A Shell anunciou anteriormente cortes de custos e um plano de desinvestimentos, em meio aos baixos preços do petróleo no cenário global| Foto: Rick Wilking Reuters

A petroleira anglo-holandesa Shell planeja cortar milhares de empregos para reduzir custos caso a aquisição da petroleira britânica BG ocorra como o planejado, no início do próximo ano. O negócio acabou de receber uma autorização definitiva concedida por autoridades da China.

A aquisição, que foi anunciada em 8 de abril e é a maior do setor em uma década, foi aprovada pelo Ministério do Comércio da China, declarou a Shell nesta segunda-feira (14), após o aval anterior da Austrália, do Brasil e da União Europeia.

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As gigantes do petróleo e gás Shell e BG vão agora enviar um prospecto de incorporação aos seus acionistas e realizar reuniões gerais especiais para votações sobre o negócio. Se aprovada, a fusão vai enfrentar uma audiência judicial 10 dias mais tarde e pode ser concluída até o início de fevereiro.

Alguns acionistas, no entanto, manifestaram preocupação sobre os méritos da aquisição após a acentuada queda nos preços do petróleo. A queda nos preços das ações da Shell desde abril significa que o valor do negócio caiu para US$ 53 bilhões, ante os anteriores US$ 70 bilhões.

Cortes

Pouco depois de anunciar o sinal verde da China, a Shell emitiu uma declaração dizendo que espera cortar cerca de 2.800 vagas globais do grupo combinado. Isso seria quase 3% da força de trabalho combinada de cerca de 100 mil funcionários.

A Shell anunciou anteriormente cortes de custos e um plano de desinvestimentos, em meio aos baixos preços do petróleo no cenário global.

A BG hoje é a principal sócia da Petrobras na produção de petróleo no pré-sal e a segunda maior produtora de óleo e gás do Brasil, depois da petroleira estatal.

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