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Caetano, Monalisa e Helison fazem parte do Jardim de Brinquedos | Divulgação
Caetano, Monalisa e Helison fazem parte do Jardim de Brinquedos| Foto: Divulgação

A estudante de pedagogia Tainá Andere encontrou em um dos brinquedos que marcou a sua infância – a Escada de Jó, criada com peças de madeira presas por fitas de cetim – sua fonte de renda e, principalmente, uma maneira de viver no local onde sempre desejou: bem longe das grandes cidades.

"Sempre quis viver na região rural e conseguir uma vida sustentável. No início pensamos em trabalhar com agricultura. Mas isso se mostrou impossível em pequena escala. Fabricar os brinquedos foi a forma que eu encontrei para realizar esse sonho e também para fazer com que outras pessoas não precisem deixar a roça", diz a coordenadora do Jardim de Brinquedos – grupo ainda informal mas que até julho do ano que vem deve percorrer o caminho para se tornar uma empresa registrada.

Durante três anos ela fabricou o brinquedo de maneira eventual e os vendia para amigos e conhecidos. Hoje, ela, o marido Helison Girardello e mais três artesãos vivem da venda da Escada de Jó e de outros brinquedos artesanais produzidos em duas fabriquetas montadas na área rural de São José dos Pinhais e em Curitiba. A produção é vendida na feira de artesanato no Largo da Ordem ou sob encomenda.

Escolas

A partir de fevereiro a microempresária quer fazer negócios também em escolas e, assim, aumentar as vendas. Já pensando no número maior de encomendas, Tainá está treinando mais duas famílias que também vivem na região rural de São José dos Pinhais para que, em janeiro, comecem a trabalhar na produção. "A ideia é crescer e dar oportunidade de renda para os jovens daqui. Para que com 16, 17 anos eles não precisem se mudar para as cidades e enchê-las ainda mais." (CS)

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