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Ministros do G20 devem evitar, neste sábado, defender estímulos fiscais adicionais aos recursos que os membros já estão bombeando em suas economias, afirmou uma fonte.

Segundo a fonte, que pediu para não ser identificada, o comunicado formal dos ministros proporá um grande aumento nos recursos do Fundo Monetário Internacional e também a regulação das agências de classificação de risco, cujo papel na crise de crédito global tem sido muito criticado.

Os ministros da Fazenda e presidentes de bancos centrais das maiores economias mundiais estão reunidos no sul da Inglaterra para preparar a cúpula de seus presidentes sobre a crise econômica no dia 2 de abril.

Economias da zona do euro têm resistido aos apelos dos Estados Unidos para que elevem seus planos de estímulo, argumentando que os recursos já injetados nas economias precisam de tempo para surtir efeito e que suas políticas sociais já asseguram um impulso automático de gastos.

"Nós não estamos mais tendo o debate de regulação versus estímulo", afirmou a fonte.

"Não haverá um chamado para se fazer mais agora (em estímulo)...O comunicado vai destacar o que fizemos em nível fiscal e na importância de colocar isso em prática."

A expectativa predominante é que os países concordem em duplicar os fundos do FMI para combater a crise de 500 bilhões de dólares. Japão e Europa já indicaram que poderão elevar suas contribuições. Alguns países desenvolvidos tem defendido que economias emergentes mais prósperas, como China e Arábia Saudita, também contribuam.

"Defenderemos um aumento significativo nos recursos do FMI", afirmou a fonte, mas acrescentou: "Países asiáticos emergentes não querem emprestar ao FMI porque há muito estigma em seus países associado ao FMI."

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