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O preço do gás de cozinha (GLP) vendido pelas distribuidoras do produto no Paraná às lojas revendedoras também deve subir na próxima segunda-feira. A previsão é de que o bujão de 13 kg fique R$ 1 mais caro. Hoje ele custa cerca de R$ 30. A informação é de pessoas que trabalham no setor e que também acusam as empresas distribuidoras de combinar o aumento em reuniões realizadas nos últimos dias. "Como é comum o preço subir igualmente em todas as distribuidoras, subentende-se que ele é combinado", diz um revendedor que prefere não se identificar. Para ele, o aumento que pode parecer pequeno é demais para o comerciante, que não conseguirá repassá-lo ao consumidor. "O mercado não aceita alta nesse produto, e a concorrência força o preço para baixo", sentencia, prevendo queda nas margens de lucro do varejo.

O preço do gás é monitorado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), mas pode oscilar livremente. Levantamento realizado pela agência, no entanto, mostra que o valor está estável há muito tempo. Em outubro de 2005, o preço médio do botijão de 13 kg para o consumidor era de R$ 29,47, e um ano antes estava mais caro, a R$ 31,16.

Por isso, o Sindigás, que reúne as distribuidoras do produto, acredita que uma alta de R$ 1 seria apenas uma recomposição. "Mas os preços não são combinados. O que acontece é que no início do mês todas retiram os descontos concedidos aos revendedores", diz o presidente da entidade, Sérgio Bandeira de Mello. Das seis distribuidoras que atuam em Curitiba, apenas a SHV Gás Brasil, que distribui as marcas Supergasbrás e Minasgás, respondeu à denúncia de cartel. Em nota, informa que o aumento de preço ocorrerá e que se deve ao fim de descontos. (HC)

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