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A Petrobras confirmou ontem o reajuste no preço do gás liquefeito de petróleo (GLP, o gás de cozinha) para uso comercial e industrial. Segundo a estatal, incluindo impostos, a alta será de 6,6%. Os novos valores começariam a vigorar a zero hora de hoje e não serão válidos para botijões de 13 quilos ou menores (de uso residencial) – cujos preços estão estáveis desde dezembro de 2002, segundo política governamental. Ou seja, o reajuste é válido para botijões grandes, de 45 ou 90 quilos, ou GLP entregue em caminhões. A diferença entre os dois produtos foi estabelecida em 2002, durante a campanha presidencial, como uma maneira de evitar maiores repasses para consumidor comum.

Segundo o Sindicato das Empresas Distribuidoras de GLP (Sindigás), o gás vendido a granel no país – geralmente destinado a grandes condomínios, indústria e comércio em botijões maiores ou tanques – custa hoje entre 14% e 15% a mais do que o preço do produto importado. As distribuidoras reclamam que a diferença de preços entre o gás a granel e o vendido para residências, que chega a 50%, pode abrir espaço para fraudes, com a substituição de botijões de 45 quilos ou 90 quilos por baterias de botijões de 13 quilos.

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