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O etanol, que não sofreu qualquer mudança tributária, também ficou muito mais caro. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
O etanol, que não sofreu qualquer mudança tributária, também ficou muito mais caro.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

O aumento do PIS/Cofins sobre os combustíveis, em vigor desde o dia 1.º, teria impacto de R$ 0,22 sobre o preço da gasolina, segundo cálculo da Receita Federal. Mas o aumento que chegou ao bolso dos motoristas foi bem mais forte. E o etanol, que não sofreu qualquer mudança tributária, também ficou muito mais caro.

Segundo a pesquisa semanal de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina em Curitiba subiu R$ 0,35 na semana passada, ou 12%, passando de R$ 2,875 por litro no fim de janeiro para R$ 3,225.

Alguns postos estão cobrando ainda mais caro: segundo o levantamento, o preço máximo na cidade chega a R$ 3,419 por litro. O mais barato sai por R$ 3,099.

Sem motivo

O litro do álcool ficou em média R$ 0,22 mais caro em apenas uma semana, subindo de R$ 1,989 para R$ 2,210, o que corresponde a um aumento de 11%. Conforme a ANP, que consultou 95 postos, os preços cobrados em Curitiba variam de R$ 2,049 a R$ 2,299 por litro.

O forte reajuste do etanol, sem maiores justificativas, parece ter servido mais para preservar a paridade de preços com a gasolina, evitando que os donos de carros flex migrassem em massa para o combustível vegetal. Na semana anterior ao reajuste, o derivado de cana custava em média 69,2% o preço da gasolina; agora, a relação é de 68,5%.

Diesel

O único combustível que parece ter "obedecido" à alta da tributação foi o diesel. A Receita estimava um impacto de R$ 0,15 por litro com a alta do PIS/Cofins e, segundo a pesquisa da ANP, o preço médio do combustível na capital paranaense aumentou "apenas" R$ 0,16, ou 6%, chegando a R$ 2,673 por litro.

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