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Cena do longa "Vizinhos e vizinhas" | Divulgação/www.cinefrance.com.br
Cena do longa "Vizinhos e vizinhas"| Foto: Divulgação/www.cinefrance.com.br

O aumento no preço da gasolina em junho em Curitiba foi responsável pela alta de 0,3% na cesta de tarifas públicas e preços monitorados calculada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As demais variações foram negativas: caíram os preços do diesel, gás de cozinha, energia elétrica e transporte coletivo, além do álcool (13,7%), que não influencia a cesta porque não tem o preço controlado.

A gasolina ficou 2,26% mais cara, com preço médio de R$ 2,31 o litro – apesar da queda no álcool, que influencia o preço da gasolina. A partir deste mês, um litro do combustível leva 25% de álcool, e não mais 23%. Mas, no geral, a variação da gasolina não afetou significativamente o bolso do consumidor, já que nas últimas quatro semanas (considerando a primeira de julho) o preço caiu 4%.

Em junho o álcool hidratado atingiu a maior baixa do ano, chegando a R$ 0,57 nas usinas, com queda de 15% só em junho. Nos postos, fechou o mês com média de R$ 1,32, e nas últimas quatro semanas, o preço ao consumidor caiu 12%.

O diesel e o gás variaram pouco (-0,27% e -0,36%, respectivamente).

A redução na tarifa de energia elétrica em junho (-0,31%) diz respeito a parte do reajuste de 2007 para consumidores de baixa tensão. A determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) passou a valer só na última semana de junho, e o restante da redução (1,73%) terá impacto na cesta de tarifas em julho.

O próximo reajuste deve ser o do telefone. O consumidor espera que, assim como a energia elétrica, as tarifas tenham redução pelo segundo ano consecutivo – mas o Sindicato dos Engenheiros do Paraná, que divulgou a cesta de tarifas, não acredita nessa possibilidade. "O Índice de Serviços de Telecomunicações, que influencia o reajuste, subiu 2,8% nos 12 meses encerrados em maio", explica o presidente do sindicato, Ulisses Kaniak.

No acumulado de janeiro a junho, a cesta de tarifas registra variação negativa (-0,43%), quase igual à dos 12 meses encerrados em junho (-0,47%). Ambas são bastante inferiores ao IPCA medido no período em Curitiba, de 1,50% e 2,86%, respectivamente.

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