Uma brincadeira entre a agência Getz e a Deiró Filmes movimentou o mercado publicitário nas últimas semanas e serviu como uma espécie de teste para a empresa sobre as possibilidades de uso da rede social. Durante a festa de fim de ano da produtora, a equipe da agência "sequestrou" um cachorro estilizado, peça de design assinada pelo designer finlandês Eero Aarnio, que fazia parte da decoração da festa. Dias depois, o diretor da Deiró, Thiago Artimonte, recorreu à rede social na tentativa de recuperar o cachorro, e a Getz criou um perfil do "sequestrador do cachorro". O perfil do "bandido" passou a receber vídeos e amigos e um pedido de resgate: mil "likes" (ou "curtir").
Para o diretor geral de criação da Getz, Ricardo Mercer, que criou a ação em conjunto com outros membros da equipe, mais do que uma brincadeira entre profissionais, o "sequestro" do cachorro foi um teste das possibilidades do Facebook para a mobilização de internautas. "Somos uma agência com DNA digital e a ação foi realizada para experimentar o que conseguimos obter com uma rede como o Facebook", explica.
Mercer conta que a aposta nas redes sociais foi uma das reinvenções da Getz em 2010. Atualmente, o site da agência direciona para uma fan page do Facebook. "Vemos as comunidades virtuais como um universo de possibilidades, com grande impacto no dia a dia das pessoas, podendo estabelecer conexões diretas e pessoais com todos aqueles que estão conectados a elas", afirma.
A equipe da agência já criou uma nova ação baseada no sucesso atingido com o "sequestro": o Duende Oficial da Getz. Quem curtisse a página ganharia a visita de um anão fantasiado para realizar pedidos (pré-determinados em um "manual de utilização") do seu amo por um tempo de uma hora e meia por exemplo, organizar o local de trabalho, trazer o café ou fazer massagem nos pés. Nos três dias da promoção, o site da Getz recebeu mais de 1,5 mil acessos.
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