O executivo brasileiro Carlos Ghosn renunciou aos cargos de executivo-chefe e de presidente do conselho de administração da Renault, afirmou hoje em entrevista o ministro de Finanças francês, Bruno Le Maire.
“Carlos Ghosn renunciou ontem à noite,” afirmou Le Maire à TV Bloomberg durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. “Agora está na hora de definir e colocar uma nova liderança no lugar”.
LEIA TAMBÉM: Guido Orgis - Em Davos, entra Bolsonaro e sai Carlos Ghosn
A diretoria da Renault vai se reunir nesta quinta-feira (24) para definir a sucessão de Ghosn. O brasileiro está preso em Tóquio desde o dia 19 de novembro sob a acusação de ter informado por vários anos rendimentos menores do que deveria em declarações da japonesa Nissan, que é parceira da Renault. Ghosn nega as acusações.
A expectativa é que Thierry Bolloré, vice de Ghosn, seja escolhido como executivo-chefe, e Jean-Dominique Senard, da Michelin, como líder do conselho de administração.
Fontes ligadas à Renault confirmaram que a carta de renúncia de Ghosn será entregue à diretoria da empresa nesta quinta.
“O que é mais importante hoje é preparar o futuro da Renault e o futuro da aliança”, disse Le Maire.
-
Queimadas crescem 154% na Amazônia e batem recorde no segundo ano do mandato de Lula
-
Indígenas demonstram insatisfação com demarcações no governo Lula
-
Felipe Neto chama Lira de “excrementíssimo” e prova do próprio veneno; assista ao Em Alta
-
Dois policiais e três civis são esfaqueados perto do metrô de Londres
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Bônus para juízes, proposto por Pacheco, amplia gasto recorde do Brasil com o Judiciário
Quais impostos subiram desde o início do governo Lula e o que mais vem por aí
Deixe sua opinião