O diretor de relações institucionais da GM, Luiz Moan, confirmou nesta sexta-feira (3) a demissão de 1.053 funcionários do complexo industrial de São José dos Campos (SP). Segundo ele, essas vagas estavam garantidas até dezembro por um acordo trabalhista firmado com o sindicato local em janeiro de 2013. A partir de então, poderia haver demissões.
Parte dos trabalhadores ameaçados já se desligaram da fábrica nos quatro Programa de Demissão Voluntária (PDVs) feitos pela montadora ao longo do último ano. O restante foi desligado no último sábado (28). Moan não informou quantos já saíram.O diretor da GM se reuniu com o ministroGuido Mantega (Fazenda) em São Paulo para discutir o tema. Segundo ele, o encontro foi convocado por Mantega e serviu apenas para que a montadora explicasse as demissões.
Moan diz ter detalhado os termos do acordo sobre a data da manutenção dos postos de trabalho. "O ministro está preocupado com as notícias [sobre] de São José dos Campos. Claramente ele lembrou os termos do acordo".
O representante da GM descartou a possibilidade de reversão das demissões. "Acordo assinado é acordo assinado".O encerramento das atividades na fábrica de automóveis foi anunciado no último sábado. Segundo a montadora, a produção se tornou inviável diante dos altos custos no local.
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