O vice-presidente da General Motors John Smith, chefe da negociação sobre a reorganização da Opel, disse nesta quarta-feira que a montadora norte-americana ficaria com um "grande buraco estratégico" se prosseguisse com a venda de sua unidade alemã.
Na noite de terça-feira, a GM informou que desistiu de vender o controle da Opel para um consórcio que inclui a fabricante canadense de autopeças Magna.
Em teleconferência com jornalistas, Smith disse que a decisão de manter a Opel foi a maior decisão tomada até o momento pelo conselho da GM, empresa que saiu de uma concordata patrocinada pelo governo norte-americano.
O executivo disse ainda que a performance da Opel está melhor do que o esperado, contribuindo para o balanço da companhia.
Conforme Smith, a GM poderá e irá pagar o empréstimo-ponte feito pelo governo alemão, se necessário.
A expectativa dele é que a Opel tenha um plano de reorganização até o final do primeiro trimestre que seja aceito por todos os governos envolvidos e pelos sindicatos de empregados.
Ainda segundo ele, reduções significativas de custos são necessárias para colocar a Opel no caminho de uma estabilização de longo prazo, e cerca de 10 mil cortes de empregos serão considerados em qualquer plano de reestruturação.
-
Lula quer levar crédito por ajuda ao RS com Secretaria da Reconstrução e tenta enfraquecer Leite
-
O que acontece em caso de condenação ou absolvição de Sergio Moro pelo TSE
-
As medidas do governo Lula para o Rio Grande do Sul; ouça o podcast
-
Moraes bloqueia verba alimentar de mãe que recebe Bolsa Família para sustento do filho
Governo eleva projeção para o PIB, mas não põe na conta os estragos no Rio Grande do Sul
Movimentação de cargas cai pela metade e derruba arrecadação do Rio Grande do Sul
Ministro “nacionalista” derrota Prates na Petrobras e confirma influência sobre Lula
Interferência política? Os reflexos da troca no comando da Petrobras
Deixe sua opinião