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A montadora norte-americana General Motors (GM) vai forçar seus trabalhadores a receberem pagamentos parciais por até três meses como parte de um esforço para reduzir os custos durante a planejada paralisação de 13 fábricas na América do Norte em meados deste ano.

O programa define que os empregados contratados e os executivos poderão ter de tirar folga em períodos de uma semana. Durante a folga, o salário dos funcionários será reduzido para 75% do salário total. O programa tem efeito a partir desta quinta-feira (30).

A GM disse aos trabalhadores que qualquer folga forçada com salário reduzido não vai exceder mais de 12 semanas. A companhia instituiu a mudança como um meio de garantir que os funcionários receberão pagamentos enquanto a montadora tiver fechado algumas de suas fábricas.

Chrysler

Os membros do sindicato dos trabalhadores do setor automotivo, o UAW (na sigla em inglês) ratificaram um novo acordo com a Chrysler de redução dos custos. O UAW disse que 82% dos trabalhadores da montadora da área de produção e 80% dos funcionários qualificados da área comercial votaram a favor do acordo, que suspende bônus e pagamentos de férias, mas dá ao fundo de saúde do sindicato uma participação de 55% na Chrysler, após sua reestruturação.

Segundo o sindicato, 90% dos trabalhadores administrativos e 94% dos engenheiros também aceitaram o acordo com as mudanças, previstas para entrarem em vigor na próxima segunda-feira (dia 4 de maio).

A terceira maior montadora dos Estados Unidos deve agora assinar um acordo definitivo com a montadora italiana Fiat e ganhar concessões de custos com seus credores, a fim de receber outros US$ 6 bilhões em ajuda do governo norte-americano a fim de evitar sua falência.

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