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Gol pediu 4 mil voos extras entre dezembro e fevereiro, partindo das principais origens, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Gol pediu 4 mil voos extras entre dezembro e fevereiro, partindo das principais origens, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Juntas, as duas maiores companhias aéreas do país - Gol e TAM - pediram cerca de 5 mil voos extras para atender ao sazonal aumento de demanda no verão.

O diretor de Relações Institucionais da Gol, Alberto Fajerman, disse que a companhia pediu 4 mil voos extras entre dezembro e fevereiro, partindo das principais origens, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba, com destino ao Nordeste e ao Caribe.

"É de se esperar que nessa época, com a redução das viagens a negócios, a demanda da Ponte Aérea, por exemplo, recue, enquanto a demanda para o Nordeste aumente", disse.

Já a TAM solicitou 1,082 mil voos domésticos extras entre dezembro e janeiro, dos quais 700 foram criados para conectar os principais hubs da operação da companhia (Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo) ao Norte e Nordeste, em destinos como Fortaleza, Maceió, Manaus, Natal, Recife e Salvador.

Além disso, a companhia pretende operar 150 voos internacionais extras, incluindo a TAM e a LAN. Nas rotas da América do Sul, destaque para 57 voos de reforço entre Santiago e as cidades do Rio e Florianópolis. Já nas rotas de longa distância, destaque para os voos entre São Paulo e Miami e Orlando, com 87 voos extras.

Plano de contingência

O diretor de Inovação e Eficiência da TAM, Mario Faustini, também destacou que a companhia criou uma operação especial para a alta temporada, com um plano de contingência que inclui deixar cinco aeronaves de reserva em tempo integral em aeroportos estratégicos, e outras sete aeronaves disponíveis em horários alternados.

Além disso, ele destacou que a companhia criou uma Central de Controle de Passageiros. "Formalizamos um aprendizado que tivemos durante a Copa e que teve uma boa performance, que é a central de controle de passageiros, que tem como objetivo antecipar problemas de conectividade", disse. Segundo ele, o objetivo é antecipar situações críticas e garantir agilidade de soluções em casos de eventualidades como problemas de meteorologia.

Os executivos estiveram presentes em evento da Abear que divulgou os dados operacionais referentes ao mês de outubro e divulgou o plano de eficiência do setor para o fim do ano, que concentra o maior número de atividades do ano.

O presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, salientou a estratégia geral das empresas, que inclui a disponibilização de aeronaves de reserva, voos extras e reforços das equipes. "Tendo tido a experiência da Copa do Mundo e conseguido entregar uma Copa superior que a esperada, estamos preparados para um verão bastante positivo", disse.

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