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Dúvidas

Controle: A Varig vai ser controlada pela Gol, mas vai manter a marca e prestar um serviço independente.

Mudanças: A Varig não vai mais oferecer primeira classe, somente executiva e econômica.

Bilhetes: Passagens da Varig não poderão ser usadas em vôos da Gol. Os bilhetes já emitidos continuam valendo.

Preço: A Gol informou que ainda não definiu mudança nos preços das passagens.

Milhagem: O programa Smiles continua valendo e quem tem milhas acumuladas vai poder usá-las só na Varig.

Compra da Varig pela Gol pode reduzir concorrência no setor

Em um negócio de quase R$ 700 milhões, a Gol comprou a Varig, que vai virar o braço internacional da empresa. É o maior negócio na aviação civil. Mas alguns analistas já estão preocupados com a redução da concorrência no setor aéreo.

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Compra da Varig envolverá US$ 320 milhões

A Gol confirmou nesta quarta-feira a compra da Nova Varig, conforme antecipou o colunista de O GLOBO Ancelmo Gois. Em seu blog em O GLOBO ONLINE, Gois deu detalhes da negociação.

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O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, disse, em coletiva à imprensa, que a empresa pretende dobrar a frota da Varig, atualmente de 17 aviões, e o quadro de funcionários, que hoje totaliza dois mil empregados. Neste caso, afirmou, será dada prioridade às contratações dos que foram demitidos depois da venda da Varig, em julho do ano passado. Nessa quarta-feira, a empresa foi comprada pela Gol por US$ 320 milhões . Durante o encontro com os proprietários da Gol, em Brasília, quando a compra foi anunciada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) analise no menor espaço de tempo possível a validade da negociação .

Constantino Jr. disse ainda que pretende aplicar na Varig as políticas de baixo custo que consolidaram a Gol como a segunda empresa aérea de maior crescimento do segmento no mundo, com 18,6% em 2006, atrás da irlandesa RyanAir, que teve um crescimento de 23% no ano passado.

- Queremos um serviço de bordo mais prático e voltado mais para o conforto do que para o luxo, disse Constantino.

Por outro lado, ele negou que a compra tenha sido influenciada por um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, embora tenha admitido que, no ano passado, antes de a Varig ser arrematada pelo consórcio Matlin Patterson, Lula pediu que os proprietários da Gol participassem do leilão de venda da companhia que foi líder do mercado interno.

O empresário evitou comentar sobre o tempo que será necessário para que a Gol cumpra a meta de assumir a liderança do mercado brasileiro.

- Já estamos e temos a plataforma para assumí-lo, se limitou a dizer.

Somadas as respectivas quotas do mercado brasileiro, Gol e Varig têm 44,57%, enquanto que a TAM lidera o setor com 47,33%.

Durante a coletiva, Constantino afirmou que a Gol espera reativar todas as rotas internacionais da Varignum prazo de até 12 meses. Segundo Constantino Jr, a empresa vai solicitar à Anac a prorrogação das concessões dessas rotas, cuja validade expira no próximo dia 14 de junho.

- Vamos pleitear a extensão do prazo porque entendemos que é necessário e trará benefícios à sociedade - disse o executivo.

Segundo Constantino Jr, inicialmente, as linhas da Varig para a Europa (Londres, Madri, Paris, Milão e Frankfurt) e para a América do Norte (Miami, Nova York, Los Angeles e Cidade do México) serão operadas por aeronaves 767 da Boeing por meio de arrendamento operacional.

Constantino Jr reiterou que a Varig continuará sendo uma empresa independente, com gestão própria, que competirão no mercado doméstico e também nas rotas da América do Sul operadas pela Gol.

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