O Google se prepara para entrar na seara do Uber usando um de seus aplicativos mais populares, o Waze.
Entretanto, em vez de permitir que os usuários contratem motorista comuns para levá-los a qualquer lugar, no sistema seria possível apenas pegar carona com alguém que esteja indo para o mesmo caminho. A intermediação é feita pelo aplicativo de mapas, que o Google comprou em 2013.
De acordo com o jornal “The Wall Street Journal”, a empresa planeja iniciar os testes em San Francisco ainda neste ano – desde março, estão sendo feitos testes na Califórnia com funcionários de empresas específicas, e agora o projeto deve ser ampliado.
A companhia diz que vai fazer com que as tarifas pagas aos motoristas sejam baixas o suficiente para não encorajar que os usuários se tornem motoristas em tempo integral, como acontece com o Uber. Durante os testes, os motoristas estão recebendo US$ 0,54 por milha (ou R$ 1,10 por km), menos do que oferecido por rivais como Uber e Lyft.
No período de testes, os motoristas podiam fazer apenas duas viagens por dia – assim, apenas trabalhariam para o serviço na ida ou na volta de casa.
Disputa
Não seria o primeiro ponto de colisão entre Google e Uber (ambas as empresas trabalham, por exemplo, na criação de carros autônomos, que se dirigem sozinhos).
Nesta segunda-feira (29), foi anunciado que David Drummond, executivo da Alphabet (controladora do Google), deixou de ser membro do conselho de administração do Uber. Ele estava no posto desde 2013, quando o fundo de capital de risco da holding, o Google Ventures, investiu R$ 250 milhões na empresa de transportes.
O motivo foi a “sobreposição” entre os negócios das duas companhias.
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