O secretário de Comércio Interior da Argentina, Augusto Costa, defendeu neste domingo o controle dos preços da cesta oficial de produtos básicos pactuado entre o governo, fornecedores e os supermercados, às vésperas de o acordo entrar em vigor, e garantiu que vai disciplinar os preços.
Apresentada na sexta-feira passada pela nova equipe econômica do governo de Cristina Kirchner, a cesta engloba uma lista de 194 preços para produtos básicos de diferentes tamanhos e marcas que entrarão em vigor a partir desta segunda-feira (06/01) e valerão até março.
Para o novo secretário de Comércio Interior, que sucedeu o polêmico Guillermo Moreno em novembro, os consumidores deverão adquirir um papel ativo e se informar para ter os preços da cesta oficial como referência ao fazer as compras.
"O objetivo com esta cesta é atacar um problema que deriva da estrutura oligopolizada de mercado e que está ligada à perda de referência dos consumidores sobre preços relativos e de produtos de consumo diário", explicou Costa na mesma entrevista.
Os preços estipulados serão submetidos a revisões periódicas nas quais o governo planeja admitir apenas aumentos justificados por variações objetivas de custos para "limitar a capacidade dos formadores de preços de se apropriar do que não lhes cabe", ressaltou o secretário.
Na hora de negociar, o governo estudará, para cada caso, o impacto na atividade empresarial de fatores como a alta de salários e os custos logísticos.
"Como toda política, será aperfeiçoada com o tempo e haverá aumentos e reduções de preços", declarou Costa à agência estatal de notícias "Télam".
-
Falta de transparência marca viagens, agendas e encontros de ministros do STF
-
Lula vai a evento sindical em meio a greves e promessas não cumpridas aos trabalhadores
-
A “normalidade” que Lula deseja aos venezuelanos
-
Moeda, bolsa de valores e poupança em alta, inflação em baixa: como Milei está recuperando a Argentina
Interferência de Lula no setor privado piora ambiente de negócios do país
“Dobradinha” de governo e STF por imposto na folha prejudica empresas e amplia insegurança
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Deixe sua opinião