O conjunto de medidas anunciado ontem para estimular a indústria inclui o aumento da alíquota de PIS e Cofins para importados, o que vai aumentar o protecionismo. Comemorada pela indústria nacional, a medida é criticada por economistas e tributaristas. "Ela embute o risco de voltarmos a proteger a indústria nacional e ela voltar a se acomodar, como vimos no passado", acredita Armando Rasoto, professor de Finanças da FAE.
O programa ainda não explica claramente se este aumento vai atingir apenas produtos acabados ou se incluirá insumos. "Neste caso teríamos risco de efeitos inflacionários", diz Rafael Bistafa, economista da Rosenberg Consultores Associados. O presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, João Eloi Olenike, considera a medida equivocada. "O governo taxa os importados, diminuindo a concorrência", acrescenta. O presidente da Associação Brasileira de Empresas de Comércio Exterior (Abece), Ivan Ramalho, diz que a medida levará o Brasil a questionamentos da comunidade internacional.
-
“PL da soberania nacional”: deputados querem limitar investimentos estrangeiros em ONGs no Brasil
-
Quatro semelhanças da censura do STF com a da ditadura militar
-
Gustavo Franco: “Banco Central está fazendo tudo direitinho e espero que continue”
-
Dragagem de rio é insuficiente para evitar enchentes no Vale do Itajaí, alerta especialista
Gustavo Franco: “Banco Central está fazendo tudo direitinho e espero que continue”
Brasil prepara contra-ataque às imposições ambientais unilaterais da Europa
Maior parte dos recursos anunciados por Dilma ao RS foi negociada no governo Bolsonaro
Corpus Christi é feriado apenas em algumas cidades; veja a lista
Deixe sua opinião