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O governo central – composto por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – registrou um déficit primário de R$ 2,2 bilhões em julho. Esse é o pior resultado já registrado para essa época do ano desde o início da série histórica, em 1997. Isso significa que as despesas do mês superaram as receitas e que a equipe econômica não conseguiu poupar nenhum centavo para abater juros da dívida pública no mês.

No acumulado do ano, o resultado fiscal foi um superávit primário de R$ 15,2 bilhões, o pior já registrado desde 1999. Com isso, o governo está ainda mais longe de conseguir atingir a meta fixada para o segundo quadrimestre do ano, de R$ 39 bilhões. No acumulado de 2014, a meta de primário do governo central é de R$ 80,8 bilhões, ou 1,55% do PIB.

O secretário do Tesouro, Arno Augustin, atribuiu o déficit ao fraco desempenho da arrecadação. "O resultado se deve ao fato de a receita ter ficado bem abaixo do que estimamos", resumiu.

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