O Ministério da Defesa do Chile assina nesta sexta-feira (15), em São José dos Campos (SP), o contrato de compra de 12 aviões Supertucano, turboélices de treinamento e ataque leve fabricados pela Embraer. O negócio é estimado em cerca de US$ 120 milhões, envolvendo peças, componentes, documentação de manutenção e treinamento de pessoal. O governo chileno pediu que a solenidade fosse reservada.
Até quinta-feira à noite, a presença do ministro da Defesa, José Goñi, não estava confirmada. As entregas começam ainda este ano. O lote será produzido na unidade de Gavião Peixoto, a 350 quilômetro (km) de São Paulo. Todos os aviões serão bipostos, e configurados para emprego na instrução avançada de pilotos - a Força Aérea do Chile é a mais bem equipada do continente, empregando supersônicos americanos F-16 de duas diferentes gerações. São 28 caças, dez dos quais do tipo Block 60, o mais moderno, e 18 mais antigos, comprados na Holanda e revitalizados.
Na América Latina, também o Equador confirmou a aquisição de 24 Supertucanos, embora ainda não tenha formalizado a encomenda, avaliada em US$ 250 milhões. A versão escolhida é semelhante à especificada pela Aeronáutica da Colômbia - que encomendou 25 aeronaves em 2005 e recebeu todas - com pesada carga eletrônica, destinada a missões de combate e capacitação. A transação foi anunciada pelo presidente Rafael Corrêa em 27 de abril, pouco mais de três semanas depois do ataque devastador da aviação da Colômbia, contra um centro de comando e controle da guerrilha das Farc que funcionava em território do Equador.
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