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A implementação de propostas para melhoria de competitividade da economia brasileira são alguns desafios previstos para as agendas estratégicas setoriais (AES) de 19 segmentos econômicos, cujas metas devem ser implementadas até o final de 2014, segundo informou nesta terça-feira (9) o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Mauro Borges.

O documento final, que contém mais de 200 ações, será apresentado na quarta-feira (10) no Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), que ocorrerá às 10h, no Palácio do Planalto.

Os segmentos econômicos estão organizados em conselhos de competitividade, que organizaram o debate das agendas. Esses colegiados são integrados por representantes do governo, do setor privado e dos trabalhadores. Entre os setores beneficiados estão complexo da saúde, automotivo, construção civil, agroindústria, energias renováveis, comércio e petróleo, gás e naval.

"É uma proposta de medidas para que o governo federal, na sua alçada da atribuição, determine o responsável legal de cada área. Quem vai trabalhar é governo e iniciativa privada. Um esforço será feito não só para finalizar a área de planejamento, mas a própria implementação das medidas", comentou Borges.

Segundo a secretária de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Heloísa Menezes, são compromissos que podem ser atendidos até o final do atual governo, no próximo ano. "São diretrizes que se transformaram em plano de ação, que significa que temos um rumo a seguir e, mais que isso, ações previstas de compromisso ou execução", disse.

A agenda automotiva inclui elaboração de metas compulsórias para veículos pesados e leves a serem comercializados no Brasil a partir de 2017; atualização de regulamentos e normas brasileiras sobre desempenho em ensaios de segurança de veículos com padrões internacionais; e audição e monitoramento dos produtos do regime automotivo quanto ao conteúdo nacional, entre outros.

As ações fazem parte das estratégias do Plano Brasil Maior, lançado em 2011, cujo objetivo é sustentar o crescimento econômico do país com foco na inovação e no adensamento produtivo do parque industrial brasileiro.

Para Borges, esses primeiros dois anos de programa são ainda de implementação. "Ano que vem dá para ter o primeiro esforço de uma avaliação sistêmica de resultado. Até agora, o esforço é de implementação", disse. Ele destacou ainda que o plano é voltado para três grandes eixos: redução de custo dos fatores de produção, desenvolvimento das cadeias produtivas e fortalecimento do comércio exterior.

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