O governo decidiu não prorrogar o horário de verão. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (11) após reunião entre o ministro Eduardo Braga (Minas e Energia) e a presidente Dilma Rousseff.
"Chegamos a conclusão, após avaliação bastante técnica, de que não devemos prorrogar. Portanto, no próximo dia 22 encerra-se o horário de verão", disse Braga.
O motivo para manter o horário de verão em seu formato original, segundo ele, está nos limitados ganhos que essa medida traria.
"Do ponto de vista da energia, parte do Brasil ficaria pela parte da manhã às escuras. Então teríamos mais consumo na parte da manhã", explicou.
Já na parte da tarde, de acordo com o ministro, poderia haver um ganho caso o horário de consumo mais intenso ainda fosse no fim da tarde, a partir das 18 horas, o que não vem ocorrendo.
O forte calor acabou por trazer esse "horário de ponta" para o início da tarde, a partir das 14 horas, quando há um uso intenso de aparelhos de refrigeração.
"Outra questão é na aviação civil. Teríamos de fazer alguns ajustes e chegamos a conclusão que não teria ganhos ao cabo de todo o esforço", concluiu Braga.
-
“PL da soberania nacional”: deputados querem limitar investimentos estrangeiros em ONGs no Brasil
-
Frases da Semana: “Roubaram minhas joias no Natal de 2023. Foi doloridíssimo”
-
Quatro semelhanças da censura do STF com a da ditadura militar
-
Dragagem de rio é insuficiente para evitar enchentes no Vale do Itajaí, alerta especialista
Gustavo Franco: “Banco Central está fazendo tudo direitinho e espero que continue”
Brasil prepara contra-ataque às imposições ambientais unilaterais da Europa
Maior parte dos recursos anunciados por Dilma ao RS foi negociada no governo Bolsonaro
Corpus Christi é feriado apenas em algumas cidades; veja a lista
Deixe sua opinião