O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quarta-feira (16) que o governo manterá o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) zerado para caminhões e tratores até o fim deste ano. Sem a medida, o IPI subiria para 5% a partir do início de julho. Segundo o ministro Mantega, o governo deixará de arrecadar R$ 280 milhões até o fim do ano com essa medida.
"Vamos prorrogar a desoneração de caminhões e tratores, que venceria em 30 de junho, para 31 de dezembro. Continuarão com alíquota zero de IPI até o final deste ano. O objetivo da medida é manter o estímulo para um setor que começou a se recuperar tardiamente no Brasil. A venda de caminhões e tratores só deslanchou no fim do ano pasasdo, quando criamos o PSI [programa de empréstimos do BNDES com juros mais baixos]", disse Mantega.
De acordo com o ministro, as caminhonetes e picapes, que também são utilizados na produção, permanecerão com uma alíquota do IPI de 4% até o fim deste ano. Sem a medida, o IPI subiria para entre 8% e 10% a partir de julho. "Vamos manter as atuais alíquotas do IPI de 4% até 31 de dezembro", disse ele, acrescentando que o custo da medida para o governo será de R$ 105 milhões.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Miguel Jorge, afirmou que também será mantida em zero a alíquota do IPI, que terminaria no fim deste mês, para a compra de bens de capital (máquinas e equipamentos para produção) pelas empresas. "Vale para todos os bens de capital, e também para outros itens, como silos para armazenagem", afirmou ele. Segundo o ministro, a medida custará outros R$ 390 milhões ao governo.
-
Inquéritos de Moraes deram guinada na posição de Cármen Lúcia sobre liberdade de expressão
-
Bala na Cara, Manos e Antibala: RS tem o maior número de facções do país e desafio na tragédia
-
Brasil responde a mobilização “pré-guerra” da Venezuela com preparação de defesas em Roraima
-
A função do equilíbrio fiscal
Governo Lula importa arroz para vender com marca própria e preço fixado
Gustavo Franco: “Banco Central está fazendo tudo direitinho e espero que continue”
Brasil prepara contra-ataque às imposições ambientais unilaterais da Europa
Maior parte dos recursos anunciados por Dilma ao RS foi negociada no governo Bolsonaro
Deixe sua opinião